Todo atleta deve ter um bom equilíbrio emocional, para que possa atingir o máximo de seu desempenho. Este equilíbrio pode ser obtido junto a seus familiares, que devem não somente incentivar mas também partilhar de sua atividade esportiva (estar presente em treinos e jogos), de uma forma sadia e adequada.
O que comumente podemos observar é que em sua maioria, os pais tornam-se torcedores excessivamente exigentes, cobrando de seus filhos o que eles não são capazes de realizar e assim demonstrando sua frustração pessoal, por não ter sido um grande atleta ou que seu filho também não seja.
Toda pressão, leva o atleta a reduzir o seu desempenho ao invés de melhorá-lo.
Nós adultos devemos respeitar os limites de nossas crianças e procurar conduzi-las dentro de seu próprio ritmo.
O treinador também tem um papel muito especial neste desenvolvimento, pois ele deve agir como um educador e não com um repressor, demonstrando ter também um bom equilíbrio e assim conseguindo obter um grupo coeso, que será capaz de entender com facilidade a orientação.
Caso contrário, se for estressado, terá em suas mãos atletas nervosos e que não corresponderão ao solicitado.
Precisa também respeitar para ser respeitado, evitando falar palavrões, ser agressivo, menosprezar ou humilhar seus atletas.
A inocência de criança deve ser preservada, para que a violência não esteja presente nos esportes também, mas sim seja fonte de prazer e satisfação. Devemos também estar atentos as modificações de comportamento dos atletas, elas podem nos revelar muitas coisas, tanto boas como ruins.
Por Valéria Moreira Soares Psicóloga
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